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Foto: Lapics (Divulgação)/
O Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares à Saúde (Lapics) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) oferece, semanalmente, 50 vagas para sessões gratuitas. Os terapeutas atuam de forma voluntária, disponibilizando algumas horas para o atendimento no laboratório. As vagas são disponibilizadas mediante agendamento por WhatsApp, às sextas-feiras.
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) fazem parte da Medicina Tradicional e Complementar. São tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para a prevenção e o tratamento de diversas doenças.
Segundo a colaboradora do Lapics Jana Rossato Gonçalves, esse tipo de terapia entende o ser enquanto um todo, considerando o histórico e o círculo energético de cada um. Dessa forma, as práticas integrativas integram o Sistema Único de Saúde (SUS) como um auxílio para que se tenha um atendimento melhor.
- Nós já atendemos algumas pessoas aqui que relataram melhoras maravilhosas na aplicação da hemodiálise, porque eles fazem consultas semanais, então tinham queda de pressão, muita secura na pele e todos esses cuidados auxiliaram nesse processo - relata.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares reconhece 29 práticas e terapias. Quatro delas estão disponíveis no Lapics neste momento: yoga integrativa, reiki, auriculoterapia e barras de access.
Segundo o professor de yoga integrativa, Luis Guilherme Aita Pippi, a prática é indicada para todas as pessoas. Essa modalidade integra todos os tipos de yoga e permite modificações para que seja acessível para todos os corpos. As aulas do Lapics são abertas para toda a comunidade santamariense, o que faz com que as turmas sejam bastante diversas.
- A gente tem desde jovens até pessoas da terceira idade e pessoas com deficiência. A questão deste espaço é proporcionar essa terapia e essa recuperação para todos internamente, então a gente trabalha a questão psicoemocional do corpo físico e também espiritual - explica Luis Guilherme.
A servidora pública Adriana Andrade de Araujo, 47 anos, foi ao Lapics levar a filha Carolina, 13, para uma aula, e acabou participando também.
- Foi extremamente gratificante a minha experiência. Fiz yoga adaptada, pois sou pessoa com deficiência física, e em razão disso tenho limitações. Era uma técnica que pensei não ser capaz de fazer pelas razões antes ditas - relata.
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A servidora pública Tatiana Becker Ventura, 28 anos, trabalha na UFSM e encontrou no Lapics uma oportunidade de fazer atividades que sempre quis de forma gratuita, com a certeza de que tudo é supervisionado por profissionais qualificados.
- Já tive a oportunidade de conhecer reiki e auriculoterapia e tive resultados satisfatórios, principalmente relacionados com a diminuição do estresse e ansiedade, bem como o aumento do bem-estar em geral. Nesse sentido, são atividades que indico para todos da comunidade que queiram participar dessa experiência - comenta.
Reiki
O reiki busca realinhar os sete centros energéticos do corpo físico, os chakras. Com esse alinhamento, é possível perceber melhoras na ansiedade, concentração e qualidade do sono, por exemplo.
Auriculoterapia
A auriculoterapia é uma técnica parecida com a acupuntura, que consiste na aplicação de pequenas agulhas muito finas, sementes de mostarda ou esferas magnéticas em pontos específicos na parte externa das orelhas. Cada ponto se refere a um órgão e a estimulação desses pontos ajuda a tratar problemas de circulação, enxaqueca, compulsão alimentar, entre outros.
Barras de Access
A estimulação dos 32 pontos (ou barras) de energia que temos em torno da cabeça é capaz de liberar traumas e bloqueios. As barras trabalham com as polaridades: certo e errado, bom e mau. Essa prática colabora para o crescimento espiritual do paciente, fazendo ele se libertar de possíveis amarras e modificar a sua forma de ver o mundo.
O LAPICS
O Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares à Saúde (Lapics) é vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) e coordenado pelo professor Marcio Rossato Badke, do Departamento de Enfermagem. Atualmente, está sendo conduzido pela vice-coordenadora Ângela Kemel Zanella, professora do Departamento de Fisioterapia e Reabilitação.
As terapias disponíveis podem mudar de uma semana para outra. Para saber sobre a disponibilidade das atividades e agendar uma sessão, é preciso entrar em contato com o LAPICS às sextas-feiras, pelo WhatsApp (55) 99155-7376, das 9h às 11h e das 14h às 16h. Só são consideradas as mensagens enviadas dentro destes horários. Os atendimentos são realizados na sala 4134, no prédio 20 do campus Sede da UFSM, em Camobi. (Giovana Dutra)